Muitas vezes sem avisar
A tristeza chega, bate na porta
Joga suas 4 malas no chão
E invade a sala de estar.
O rosto acuado
Demonstra medo.
Sem dar nenhuma explicação
Se transforma por completo.
Por um lado
Isto é muito bom.
A comodidade é expulsa do sofá
Para à solidão dar lugar.
Daí a vida revive
Inflama e questiona.
O certo e o errado
O inocente e o culpado.
Aquele rosto deformado
Passa procurar entender
O que vem de dentro,
E não o que trouxeram de fora.
Neste momento, no meio da plantação de trigo
O joio é identificado.
O agricultor com sua foice
Arranca-o pela raiz.
A felicidade novamente brotará
Juntamente com a evolução divina.
O amor estará puro
Pronto para o próprio consumo.