segunda-feira, 30 de maio de 2011

Soneto da Festa Junina

Uma festa em família,
que benção de Deus.
A maldade se enconde
junto com a solidão.

O amor dança quadrilha
enquanto a felicidade
pula corda
e canta aquela bela canção.

Um arraiá,
a espera de uma singela
encenação improvisada.

As cortinas por lá
devem se abrir,
para lembrá-lo, que és extremamente feliz.

A vida misteriosa...

A vida misteriosa
Age como quer
Nunca avisa,
Decide a maneira que é.

Tentar desvendá-la
É impossível.
Pelo menos,até agora,
Não cheguei a nenhum consenso.

Sufoca uma alma sonhadora
Dando oportunidade para poucas.
Desenha com cores
Apenas o mundo ideal.

Esta vida,
Não a chamaria de ingrata
Mas é de uma personalidade forte
Que um ou outro se adapta.

Ela caminha silenciosamente
Mas traça nosso destino.
Ou você aceita
Ou vive em desatino.

Para nela sobreviver
É necessário saber algumas regras,
Regras poucas divulgadas
Apenas os sábios as conhecem.

Se você entendê-las
Tudo bem, provavelmente será “feliz”.
Agora, caso não for possível,
Tenha paciência,reze e lute até o fim.

domingo, 29 de maio de 2011

O frio

O vento frio traz esperança,
Aquele velho sentimento,
De que tempos melhores virão.

Brisa ingrata
Congela um coração
Curti a solidão.

A saudade bate na porta
Quer entrar,
Também está com frio.

Hoje talvez possamos sofrer
Mas amanha o sol brilhoso e feliz
Trará um duplo sorriso para você.

As Laranjas


Todo dia às cinco da manhã
Seu Antônio acordava
Com o galo cantando,
Para o seu café coar.

Nada pensava,
Apenas refletia sobre sua velhice
Sua vida tardia,
Que Deus deu-lhe de presente.

Andava por longas horas,
E naquela mesma e única praça
em um banco qualquer sentava
para agradecer o seu destino.

Mas era depois do almoço
Que da vida esquecia.
Era no seu pequeno quintal
que conversava com as laranjas.

Elas com complacência
Apenas o escutava
E deixavam
Aquele velho sábio
Com sua boca murcha explorá-las silenciosamente.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Miss Sizy

Hello Miss Sizy
How do you do?
Since you’ve been gone
I am sad and blue.


I love you Sizy
You are my honey moon.


If you leave me again
My life will die
Because as you always know
You are my black tie.


I love you Sizy
You are my honey moon.


Sad you made me
Maybe repented.
I’ll never do this again
Give me a chance.

Please come back
Your dog is dizzy
I really miss you
My little Sizy

O verbo acreditar

Acreditar,
Um verbo
Que muitos conhecem
Mas poucos sabem conjugar.

Vamos lá:
Eu acredito, tu acreditas
Ele acredita
Você acredita
no seu coração?

Talvez não seja
De grande dificuldade
Exercer um pouco
esta atividade.

É acreditando que se consegue.
Que tal começar a acreditar
Que é possível acreditar.

Começar a acreditar
Que é possível acreditar
É o primeiro passo
Para depois conjugar
o verbo amar.

A voz

Uma alma que fala
Pede ajuda
Grita loucamente.

Horas e dias passam,
E lá ela continua
Esperançosa como nunca.

Esta pobre alma
Sempre enganada
Por um sedutor.

Intercalando com seus pedidos de ajuda
O soluço contrasta com o choro
Abandonado friamente.

Qualquer segundo silencioso
Logo a sofredora se apresenta
E pede atenção.

Talvez escutá-la seja bom,
Pois não é qualquer som
É a voz de Deus ,
A voz da razão e do coração.

terça-feira, 24 de maio de 2011

No silêncio da vida

No silêncio
Deus desabafa,
Fala a verdade de ti
Mas somente a ti.

Se escutas ou não,
Isto é sua opção.
Às vezes somos tão orgulhosos
Para aceitar críticas invisíveis.

Este silêncio. Ah,este silêncio...
Basta parar
Fechar os olhos
para Ele paciente nele nos encontrar.

Sempre Instruindo,
Cuidando,
Acariciando,
e Amando...

Amando uma vida
Já desiludida
Por falsas palavras
De pessoas visíveis,
E , sem algum leme
Ela é levada por um vento
um tanto duvidoso.

Se é Deus que a sopra,
É você quem diz,
Pois para mim,
Além de soprar
Ele cuidadosamente me guia
Com suas palavras de amor e sabedoria.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Triste sofrimento

Se meu sofrimento falasse
Muito mais chato eu seria.
O sorriso abandonado
Procura pela felicidade perdida.

Não falo
Para não magoar,
A própria criação
E oportunidade divína.

Sei que cá estou
Por um propósito
Desconhecido por mim
E por Deus já projetado.

O vento gelado vem beijar-me
Tentando até algum consolo.
Visto o velho agasalho
E em meu quarto me escondo.

O sofriemento , qualquer que seja,
É um mistério,
Que só vou desvendar
Quando o verdadeiro caminho encontrar.

Do fundo de minh’alma...

Do fundo de minh’alma
Tento encontrar
Tímidas palavras de amor.

Juro que vasculho
Reviro tudo
Não encontro
Nada similar.

Em todo lugar
A tristeza está contando piada
Para a velha angústia sorrir.

Algumas partes, confesso,
Ainda não explorei.
Mas estou em dúvida
Se devo desmatar esta solidão.

Parece perigoso
Talvez encontre mais feiuras.
Mas pensando bem
Aí está a loucura.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma flor...

Uma flor,
uma simples e bela flor,
que nasceu a pouco tempo,
já está diferente.

Ganha a todo momento
forma ,cor e esperteza.
Segundo as outras mais velhas,
como está grande essa menina.

As invejosas dizem que logo
a tal flor diferente parará de crescer
e igual todas ficará.

Mas aquela velha sábia
de cabelos já prateados
discorda e diz baixinho:


-Até que enfim, encontrei minha substituta..

domingo, 15 de maio de 2011

A natureza mais uma vez...

A chuva e o sol
Uma mistura incrível.
Como um número de mágica
O céu se torna colorido.
A natureza mais uma vez
rouba a cena.

Não sei se devo entender
Muito menos questionar,
Mas que não posso reclamar
Isso,com certeza, não posso.

Realmente não preciso de uma Mercedes,
Casa na praia...
Basta olha para o céu
E tentar entender a verdadeira riqueza.

E assim continuo a vida,
Reparando nos detalhes invisíveis
De uma sociedade
Digamos,com 3 graus de astigmatismo
e 25 de miopia.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Rostos vazios...

Rostos vazios
Olhar cego.
Concentração
Ou alienação?

Daqui da minha cadeira
Vejo figuras de todos os tipos.
Mas os pensamentos,
Sempre parecem ser os mesmos.

Sorrisos moldados,
Semblante envaidecido
A justificativa:
Urgência envelhecida.

Quel é o sentido da vida?
Com certeza pra estas pessoas
Não devo perguntar.
São ignorantes no assunto.

Deste mundo
Não pertenço.
Se eu não encontrar outra morada
Vagarei pelas ruas como um louco sereno.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Com a gota de suor...

Com a gota de suor
Se vai uma esperança.
O calor consome a energia
Do breve destino.

Faltam alguns bons kilometros
Para o objetivo alcançar,
Por isso, além de relaxar
Preciso dormir num desses hotéis
beira de estrada,solitários.

E talvez pela janela do quarto
Entre alguma brisa gostosa de paciência,
Me refresque e deixe um pouco
Daquela energia:
A alegria.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu coração gargalha...

Meu coração gargalha,
Pula de alegria
Nada o aborrece,
Nem a maioria.

De tanto procurar
A felicidade ele encontrou;
Em forma de menina
Cabelo cor de breu
Corpo esguio
Pele lençol de vó
Um confortável paletó.

Meu coração gargalha
sozinho se diverte
Sabe de seu achado
ninguem mais o entristece.

Esta chuva fina...

Esta fina chuva
Fina e quase invisível,
Queima os cabelos
Perfura a pele,
Acaricia uma alma.

Seu cheiro
Cheiro de vida,
No ar se estabelece
O nascimento está próximo.

Na verdade
Essa chuva,
Me relaxa.
A água que me estupra
É a mesma daquele lago calado
Ou do oceano atlântico,
O mar que leva e trás
Tudo o que já foi criado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Julgamento

A alma foi acusada
Parece que um sonho ela assassinou.
Apenas existem indícios
Ninguém provou.

Segundo testemunhas
O crime foi a sangue frio.
Foram 17 tiros,
A maioria deles no coração.

Caso o assassinato for comprovado,
A pena será a mais alta,
O advogado nada poderá alegar.

Segundo o juiz do caso,
A sentença é:
O acusado nunca mais poderá sonhar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pomba

A Paz é uma
                     Palavra capaz
                                           De mudar
                                                           E mostrar que
                           nascemos para amar
uns aos outros



                                                                            Por isso ame.

O mapa do tesouro

Certa vez,
Há 5.000 anos atrás,
Conversei com um pirata feio,
Maneta, olho de vidro e perna de pau.

Segundo ele,
A vida era cruel, injusta,
Nada valia,
Nem uma simples moeda de metal.

Mas tinha um segredo,
Um objetivo único.
Encontrar o tesouro escondido,
segundo o povo, por um sábio santo.

Para achá-lo
O pirata apenas tinha um mapa.
De tão velho
Mal era possível enxergar o X do baú.

Ao perguntar o que nele tinha,
O maneta respondeu:
Nele existe o segredo da vida,
O sorriso que nunca ninguém deu.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama


Um líder se vai
Acabou.
A morte sem avisá-lo
De repente chegou.

O mundo pára
comemora.
A morte de um assassino
De muitos parentes.

A justiça foi feita,
Esta tal justiça humana.
Mais uma vez ,
O livre arbítrio mais alto falou.

Certo ou errado,
Quem sou eu para falar.
Mas uma coisa é certa:
Não se deve matar.

O maldade matou o mal.
A fraqueza traçou o destino
Hoje todos sorriem
Por um desatino.

Além de tudo,
Minha vida eu vou continuar.
Pedindo sempre proteção
E para Deus ,das pessoas más, me livrar.


O conceito

Tanto questionamento
Para nada.

No final tudo passa.
Morremos para servir de alimento a uma garça.

Viver assim
É tão sem graça.

Quero descobrir
O outro lado : O trem sem destino vago.

Instinto

Um gemido em meu ouvido
implora por socorro.
Minh’alma reprimida,
acorrentada pelos próprios sonhos,
luta pela liberdade.

Já fraca
Começa a rezar.
Se apega em cristo
A salvação parece se aproximar,
Mas nada concreto.

Bonito e aparentemente sadio
Eu aqui de fora
Sofro as conseqüências
Reclamo da vida
E da existência humana

Surdo já começo a ficar
Nada mais me mantém em um lugar.
Se estou cá
Quero estar lá.

Amigo,não me julgues,
Algo diz que tudo irá mudar.
Por enquanto vivo
Pois mesmo com a alma atada,
Eu consigo andar.



Poeta

Se sou poeta
Não sei.
Mas são nessas linhas
Que me encontrei.

Não estudo
e nem almejo.
A minha vida
Resume-se em um bocado de estrofes.

Estrofes estas
Que sem inspiração,
Involuntariamente abandonadas,
Encarnam no papel.

Se sou poeta
Não sei.
Mas é imaginando
Que me encontrei.

Com todo respeito

Se falo besteira
É para tirar um sorriso
Deste seu rosto desfigurado
Pela seriedade imposta
Por uma sociedade vigarista.

Falso moralista
Iludido cidadão,
Deixa de ser si próprio
Para querer ser alguém
Com um milhão.

Até onde nós vamos,
Eu aqui tentando
E você fingindo.
Seu lindo , maravilhoso
Espelho nítido da perfeição.

A tua personalidade
Está sendo mal interpretada.
Não apenas pelos outros
Mas principalmente
Por você mesmo.

Acorda
A vida está passando.
Quando você estiver prester a morrer
Relembrará de sua história
E com certeza eu lá estarei.

domingo, 1 de maio de 2011

Velha amiga


A chuva chega
Traz esperança.
A vida renasce
O sorriso estampa.

Os detalhes ganham cor
Os pássaros em suas casas cantam.
Seja bem vinda minha querida amiga
Você nos faz falta.

Sempre passageira
Ela mal se despede,
Nem desarruma as malas
E logo vai embora.

Da próxima vez,
Tente ficar mais.
Tua companhia e agradável
Por favor, não pense o contrário.

Um beijo de sua amiga,
Rosa.