terça-feira, 8 de junho de 2010

Na minha onda

Agora mesmo
Estava questionando minha escrita.
Toda vez me pego
Com uma estrofe de quatro linhas.

Fazer diferente
Até tenho curiosidade
Mas não tem jeito
Eu sinto uma saudade.

Este é o meu resfolegar
Assim demonstro minha cadencia.
Como o fólio de oito baixos do Januário,
Numa sala de reboco.

Personalidade é isto..
Ela aparece assim,sem mais nem menos.
Domina o ambiente..
Expressando os verdadeiros sentimentos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Papo descontraído

Que tal fazermos um sexo?
Vai ser bom pra mim
Vai ser bom pra ti
Vamos vai?

Prometo que vou te descontrair
Te alisar
Te ninar
Até você dormir

Ah..O vinho é por minha conta.
Mas você paga o motel, combinado?
Não vejo a hora
To com um tesão...

Bom...Te pego às oito...
Se prepara..
Hoje três vai ser pouco
A noite é nossa

Um bom momento

Um dia visitei um mundo muito diferente
Maldade não via
Tristeza então...
Apenas alegria...

Ali encontrei muitas pessoas
Mas te digo que eu esperava encontrar mais
Eu conseguia andar tranquilamente
Sem sequer esbarrar em alguém.

Os papos eram divertidos
Todos falavam , sem exceção,
Desde do mais tímido
Ao mais sabichão.

Dava risada...
Me divertia,
Sorria,
Vivia...

Naquele lugar não tinha preocupação
Tudo estava bom.
Muitos amigos verdadeiros lá fiz
Não havia competição...

No meio das árvores escutava os animais...
Todos mesmo.
Desde a coruja ranzinza
Até o macaco piadista.

As flores sempre estavam sorrindo.
Pois todo momento,
Abelhas estavam ali
Cócegas nelas fazendo.

Quando a fome batia,
Sentava, e,
Aquele apetitoso cogumelo venenoso,
Eu comia.

Claro que a sobremesa não podia faltar
Sacudia minhas asas
alcançava aquela doce nuvem
para ela beliscar.


Triiiimmm...Já 7:30?
É hora de trabalhar.
O sonho acabou
Preciso me arrumar.

Doce queimada

Esta fumaça que avisto no meio do nada
É a alma
Daquela mata pouco valorizada
Entre nós.

Ela se despede
E pelo ar se perde.
Aquilo que um dia foi vida
Hoje nada representa.

Que tristeza
Ao ver esta malvadeza
Que por um dia
Algum homem fez.

Mas eu sei que a chuva virá
E ali brotará ,
Daqui alguns breves meses,
Uma flor sorridente.

Pois Nosso mundo é assim
Ninguém o vencerá,
E o gozado é que da força ele não utilizará
Utilizará apenas do amor da vida

Na contra mão da vida

Estou na contra mão
Não vejo saída,
Uma estrada movimentada
Não vejo seu fim.

Isto é que sinto neste momento
Sinto que estou na contra mão
Desvio de todos
E não colido por pouco.

Se eu parar
Tudo se acabará
Tanto para mim
Quanto para outro individuo inocente

Por isso sigo em frente
Desviando e me protegendo
Pois agora estou com medo , inseguro...
Daqui a pouco seguirei tranquilamente

Sinto que será assim por um bom tempo,
Uma rodovia longa
Onde todos continuarão contra minha direção,
Preciso adaptar meu coração.

Mas um dia eis de encontrar algum retorno
Para poder por fim descansar
Relaxar
E então ser feliz para sempre.