Sozinho
Em um quarto
Me sinto um criminoso.
Agrido uma tela simples,
Inocente, nua.
Alí também,
Diante do espelho,
Reflito sobre o mundo.
Tristeza e alegria
por lá estacionam.
Daquela estreita porta
Nada sai.
Apenas o cheiro
Do suor da tinta
Que por longas horas trabalhou.
O meu mundo paralelo
Ainda não encontrei,
Mas é naquele pequeno espaço
Que viajo
No espaço meu.
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