quinta-feira, 2 de junho de 2011

Canto meu...

Sozinho
Em um quarto
Me sinto um criminoso.
Agrido uma tela simples,
Inocente, nua.

Alí também,
Diante do espelho,
Reflito sobre o mundo.
Tristeza e alegria
por lá estacionam.

Daquela estreita porta
Nada sai.
Apenas o cheiro
Do suor da tinta
Que por longas horas trabalhou.

O meu mundo paralelo
Ainda não encontrei,
Mas é naquele pequeno espaço
Que viajo
No espaço meu.

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