sexta-feira, 15 de julho de 2011

O amor mentiroso

Cena I


Marcos desabafa para sua mulher, triste e desapontado:

Além de tudo
Tem mais uma coisa,
Você me trai
Ordinária vadia.

Tudo que fiz
Foi em vão.
Meu amor queimou
Como pólvora no canhão.

Vai minha filha
Não me procure mais
Imploro-te.

Por você morri
Nada fui
Abri mão.

Cena II


Flávia para seu amante Marcos , feliz, pergunta como foi a conversa com sua mulher:

Amor meu
Como está?
Parece triste
Ela entendeu?

Diz que sim
Sem você não respiro
Se quer
Um segundo mais.

Você é meu pulmão
Esquerdo, direito
Meu fraco coração.

Sua mulher não merece-te
Ela te trai
Com seu adotivo irmão.

Cena III


Leda consigo em seu quarto desabafa diante do espelho:

Nada fiz para ele
Minha vida entreguei
E agora me acusa
De traição?

Pobre coração meu
Se caso eu viver
Mais um dia
Me matarei .

Marcos
Me conquistou
Quando eu ainda era criança.

Hoje
Me abandona
Como uma pobre velha mijona.

Cena IV


Ao chegar na casa de Flávia mais cedo, Marcos não a encontra rapidamente. Começa então chamar pelo seu nome:

Flávia,
Cheguei para ficar.
Aonde está você
Minha doce amada?

Flávia, em uma mão
Trouxe-te meu coração
E na outra
O seu predileto chocolate.

Flavia com outro em sua cama não acredita no que vê:

O que fazes aqui tão cedo?
Ó meu Deus
Ó meu Deus.

Marcos desapontado ainda consegue dizer algumas palavras:

Como pôde fazer
Isso comigo,
meu amor verdadeiro?



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