quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sem título

A dúvida corroe...
Esfarelado e sozinho
eu e minh’ alma.
Intacta , somente a dor.

Vazio ternamente
me perco diante a primeira brisa.
Me componho no espaço
Em cada canto lá estou

Esta imaginação
Percorro o mundo, ao mesmo tempo.
Cada grão do meu ser,
espalha-se gradativamente.

Se não tivesse dúvida
Estaria aqui ou lá.
Estaria..
Assim viveria...

Mas enfim
Enquanto percorro os quatro cantos
Tento encontrar apenas um
Para me recompor
E seguir concreto por um só caminho.

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