segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mangue do meu cérebro

Certas coisas não têm explicação
Não têm jeito
Mas mesmo assim
Estou procurando a solução

Mesmo sem achá-la eu não paro
Me entrego às correntezas do meu pensamento
E sigo em frente
Sem cessar

E assim vivo
Mesmo sem querer às vezes fazer
Eu faço
Eu penso

Nessas correntezas turbulentas
Espero achar , um dia
O berço de algum mar
Para ali com algum caranguejo descansar

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