segunda-feira, 7 de junho de 2010

Doce queimada

Esta fumaça que avisto no meio do nada
É a alma
Daquela mata pouco valorizada
Entre nós.

Ela se despede
E pelo ar se perde.
Aquilo que um dia foi vida
Hoje nada representa.

Que tristeza
Ao ver esta malvadeza
Que por um dia
Algum homem fez.

Mas eu sei que a chuva virá
E ali brotará ,
Daqui alguns breves meses,
Uma flor sorridente.

Pois Nosso mundo é assim
Ninguém o vencerá,
E o gozado é que da força ele não utilizará
Utilizará apenas do amor da vida

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