quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Bar

Tudo que vejo
São olhares...
Olhares vazios, perdidos
A espera de um motivo.

As pessoas falam
Mas parece que não sabem
Os princípios
do que querem dizer.

Sorrisos carentes
Preenchem corações vazios.
Corpos flutuantes
Leves pela falta de essência.

É isso que vejo
Máscaras e coletes à prova de balas.
Uma cortina de ferro
Suja com a fumaça de cada trago de dor.

O mundo se entrega
A uma sociedade subalterna
De bons ideais
E longas esperas.

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